Efabulações diurnas...
Partilhámos tramas que poucos conhecem
idem apreendendo enlaces que raros vivem.
O quotidiano explosivo de um sentir comum
a contrastar na brisa morna da respiração a um.
A química intrínseca dos lábios grossos
liquefeita de um desejo terno e apaixonante.
A transfusão de calor que nos invade
sofregamente quando a pele se embate.
A voz profunda em matizes de meninice
melosamente sequiosa do propósito,
roçando gemidos ávidos no ouvido.
O escorrer lento e brilhante do suor
quando intimamente nos enlaçamos
naquele vai e vem sabido de cor.
E a voracidade crescente do ritmo,
no exagero próprio das juras sussurrados.
A inércia húmida que nos suplanta
de tanto namorar os corpos debaixo da manta.
E o gozo ébrio de prazer
galopante e intenso…
uma metamorfose,
a união,
uma face do amor…
um único querer!
Partilhámos enlaces que raros vivem
e apreendemos tramas que poucos conhecem idem.
idem apreendendo enlaces que raros vivem.
O quotidiano explosivo de um sentir comum
a contrastar na brisa morna da respiração a um.
A química intrínseca dos lábios grossos
liquefeita de um desejo terno e apaixonante.
A transfusão de calor que nos invade
sofregamente quando a pele se embate.
A voz profunda em matizes de meninice
melosamente sequiosa do propósito,
roçando gemidos ávidos no ouvido.
O escorrer lento e brilhante do suor
quando intimamente nos enlaçamos
naquele vai e vem sabido de cor.
E a voracidade crescente do ritmo,
no exagero próprio das juras sussurrados.
A inércia húmida que nos suplanta
de tanto namorar os corpos debaixo da manta.
E o gozo ébrio de prazer
galopante e intenso…
uma metamorfose,
a união,
uma face do amor…
um único querer!
Partilhámos enlaces que raros vivem
e apreendemos tramas que poucos conhecem idem.
Agosto 2006
Comentários